Palavras Domesticadas

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Na Bienal a Palavra de Cora Rónai e o Som de Angelo Nani


A noite do ontem na Bienal do Livro começou com um bate-papo com Cora Rónai. jornalista Arnaldo Bloch, que também estava na programação, para debater o tema"Jornal & Internet:Uma Morte Anunciada?" não pôde comparecer, ficando o papo entre o mediador - o jornalista Vitor Menezes e Cora, pioneira no uso de blogs, como forma de jornalismo informal.
Cora em sua fala destacou a eficiência dalinguagem online, e as novas formas de se usar os meio s de comunicação, com toda sua vivência e experiência no assunto, ela que é uma pioneira nesse segmento.
Cora defendeu uma nova forma de se praticar o jornalismo, e a cooptação de blogueiros para a mídia impressa. Esse assunto acabou levantando no debate com o público a questão polêmica, que tanto vem gerando discussões, que á a não obrigatoriedade do diploma de jornalista para exercer a profissão. Cora, por sinal, defendea não necessidade do diploma de jornalista.
Após o debate, o show na Arena Cultural foi com o gaitista Angelo nani e banda. Angelo há tempos vem firmando seu nome como gaitista, já tendo bastante experi~encia de palco como músico acompanhante e artista solo. Angelo é dono de uma técnica apurada em seu instrumento, já tendo recebido elogios e dividido o palco com artista de peso em seu instrumento, como Flávio Guimarães e Jefferson Gonçalves.

Trazendo Betinho Assad na guitarra, Felipe Capachão no baixo e Felipe Begão na bateria, Angelo, que além de tocar também faz o vocal, apresentou um show soberbo, onde não faltaram clássicos do blues, além de composições próprias. O show também foi uma homenagem a Luizz Ribeiro, líder da banda Avyadores do Beazyl, falecido recentemente, e com quem Angelo tocou por alguns anos. Enquanto a banda tocava, um telão mostrava fotos de várias épocas de Luizz Ribeiro. O poeta Artur gomes, parceiro e amigo de Luizz também prestou sua homenagem, recitando dois poemas, um deles musicado por Luizz, e outro feito em homenagem ao amigo. Em seguida, A fez dois números acústicos, com Betinho ao violão e angelo na voz e harmônica. Cinco Horas Blues, composição de Luizz foi apresentada nesse formato, e depois uma versão de Angelo para uma música do gaitista Little Walker. Depois a banda voltou para continuar o show. Foi uma grande apresentação e uma bela homenagem ao pioneiro do rock de Campos, Luizz Ribeiro.

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